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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Dia 20: Dieta MA-RA-VI-LHO-SA!!!!!!!!!!

Não se faz um omelete sem quebrar os ovos. Não se faz um regime sem passar fome. A não ser que você esteja disposto(a) a emagrecer meio quilo por mês.
A verdade é que eu não entendo nada sobre dietas e sua eficácia. Pode até ser que funcionem, mas quando eu passo em frente uma banca de revista e vejo títulos como "Emagreça sem esforço", "Emagreça sem dieta", ou ainda "Emagreça comendo tudo o que você sempre come" eu não vejo como levar a sério uma matéria dessas.

Hoje mesmo eu vi um título que dizia algo mais ou menos assim: "Como emagreçer sem fome, sem exercícios, sem comprimidos e sem dietas de emagrecimento!".
"Sem fome", ok, tudo bem, é possível. "Sem exercícios"? Ok também, demora mais um pouco, mas vai. "Sem comprimidos", muito bem, comprimidinho pra emagreçer é tão eficaz quanto feijão mágico. "Sem dietas pra emagrecimento", muito bem, mantendo a alimentação padrão mais exercício é tão eficaz quanto dieta sem exercício. Mas espera aí, tudo isso junto? Uau, essa eu quero ver! Boa sorte pra quem tentar.

Não é que eu seja um extremista-masoquista que gosta de passar fome, ah, de maneira alguma. Extremista foi o primo de um amigo meu, que perdeu 30 quilos comendo só uma vez por dia. Essa é a legítima dieta de macho, e funcionou muito bem.
Claro eu também acho que é loucura, mas pra quem estiver disposto pode contar com o meu apoio. O fato é que fazer as coisas por um caminho mais fácil já não me atrai há muito tempo. Qual a graça de fazer algo que não te desafie? Não há mérito nenhum.

É muito difícil você se acostumar com uma alimentação reduzida, até porque se trata de uma mudança de hábito. Como diz um amigo meu, a primeira coisa a se fazer é parar de ficar roendo coisas durante o dia. Coma na hora que tem que comer, cacete.
Outra coisa é reduzir o que você come. Como eu já disse, primeiramente "dois pratão" vira "um pratão" e em seguida vira apenas "um prato", de gente normal.

Pronto, se você conseguiu chegar até aqui, é só manter o padrão. Tome café, almoce, jante e tá bom. Você não vai morrer se não comer mais que isso.

Outra coisa, que dá pra usar como motivação é o "amor próprio", digamos assim. Se você já está correndo, pense da seguinte forma: "Puta que pariu, eu corri hoje que nem um condenado pra queimar essa banha nojenta pra chegar aqui e comer que nem um porco, yeah! Parabéns pra mim".
Se tem alguém que pode exigir assim de você é você mesmo. E se não estiver disposto a fazer isso, então desista.
Hoje mesmo, depois que eu cheguei da corrida e tomei banho, sentei na mesa pra tomar café. Nada de mais, leite com nescau, pão com presunto e queijo e um mini-sonho recheado. Humm, tava bom. Aí eu peguei o segundo, mas antes de comer eu olhei bem pra ele. Aquela camada exterior de açúcar gorduroso me fez lembrar que eu corri que nem um cavalo por pouco mais que 8 Km pra chegar em casa e ficar me entupindo de tranqueira? Não pensei duas vezes, deixei de lado e levantei da mesa.
Esse é um truque. Pense no que está fazendo. E quando estiver satisfeito, levante da mesa pra evitar cair na tentação.

Se eu sinto fome às vezes? Sim, eu sinto. Um eco do meu antigo hábito de comer que nem um condenado. Geralmente aquela fomezinha sem vergonha que maliciosamente sugere "ô, um pacotinho de bolacha ia bem né?"

Porra nenhuma!

Por hora é isso, amanhã se eu me lembrar eu posto mais sobre as corridinhas. E vamos para o som do dia:




Um forte abraço, Nicholas: 96,9 (mas é 96!).

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